quinta-feira, 8 de setembro de 2011

GOVERNO TUCANO PREVE PEDÁGIO EM COTIA NA RAPOSO TAVARES

Posted by toninhokalunga On quinta-feira, setembro 08, 2011 Comentários

Foto do protesto organizado pelo meu mandato, na Avenida Paulista, contra os pedágios


Tava demorando pra proposta sair, mas saiu... com os tucanos Alckimin é assim, cada bondade vem acompanhada de duas propostas, ou um presídio ou um pedágio!
A idéia agora é pedagiar eletronicamente a Raposo Tavares do Km 30 até o começo da Raposo! Depois ficam enchendo o saco dizendo que a CPMF é um imposto que onera os brasileiros... como são hipócritas estes tucanos!!! Eu digo NÃO a mais pedágios!!!

Matéria publicada no site portal viva:

Seis pistas de cada lado, o dobro do número atual, e sobre o canteiro central trens rápidos em um monotrilho suspenso. No lugar de cabines de pedágio, sensores que cobram tarifa conforme a distância percorrida. Ao custo de R$ 1,5 bilhão, esse é o projeto em estudo pela Agência Reguladora de Transportes (Artesp) para resolver o gargalo mais problemático da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), os 20 km do trecho de São Paulo a Cotia.

A proposta foi apresentada ao Estado pela CCR, empresa com nove concessões de estradas, incluindo as do Rodoanel e dos Sistemas Castelo-Raposo e Anhanguera-Bandeirantes. O governo considera a proposta a mais viável hoje e até a enviou para análise da Artesp, só que há dúvidas quanto ao pedágio. O trecho SP-Cotia não entrou no programa de concessões e continua sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para bancar o investimento, a CCR pretende ampliar em dez anos a concessão da rodovia, que termina em 2023.

Líderes políticos de Cotia, em reunião na Granja Viana, já foram informados do plano. Os representantes da empresa destacam que a proposta inclui a integração da rodovia com a Marginal do Pinheiros, em passagem de nível e por meio de um túnel semelhante ao que liga a Avenida Rebouças à Eusébio Matoso.

O estudo da CCR não detalha o monotrilho. Mas as associações de moradores encomendaram um estudo específico e encaminharam à Secretaria de Logística e Transportes por considerar que a ampliação da estrutura rodoviária deverá ser acompanhada de maior oferta de transporte coletivo. De acordo com o estudo, o monotrilho tem menor capacidade de transporte de passageiros, mas custa bem menos que o metrô. Enquanto o metrô custa de R$ 160 milhões a R$ 380 milhões por km, o monotrilho tem custo entre R$ 70 milhões e R$ 130 milhões.

Entrave. A ideia é que a cobrança de pedágio seja eletrônica, com sensores do km 11 ao km 34. Os motoristas pagariam de R$ 0,15 a R$ 0,20 por km apenas no trecho percorrido, conforme sistema em estudo pela Artesp. A alternativa é a instalação de pedágios - 68 cabines no eixo da rodovia e outras 32 em acessos. Mas aí o projeto já esbarra na resistência do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à criação de pedágios.

Usuários cotidianos também criticam essa possibilidade, como o empresário paulistano Miguel Pedroso, que tem negócios em Vargem Grande Paulista. "Já pagamos muito pedágio. A Marginal do Tietê, por exemplo, ganhou novas pistas, mas nem por isso foi pedagiada."

Enquanto não há solução definitiva, o DER investirá R$ 81 milhões no trecho, em recapeamento da pista e das alças de acesso e retificação de quatro curvas (km 11,6, km 11,8, km 16,8 e km 21,25). Além disso, a ponte sobre o Rio Cotia será alargada. O edital de licitação sairá até o dia 30.

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