ESCOLA DO JARDIM SANDRA.


No dia de hoje (segunda feira, 16/03) após diversas denúncias realizadas por pais de crianças que estão matriculadas na escola municipal de educação fundamental e infantil, Maria Aparecida de Oliveira Pedroso, que fica situada no Jardim Sandra, fui averiguar através de uma visita, para constatar as graves denúncias recebidas.
O fato é extremamente grave e precisa intervenção urgente por parte, tanto do Conselho Tutelar, como do Ministério Público da Infância e Juventude, já que mais de 200 crianças e adolescentes, estão passando por uma situação que requer cuidados especiais e urgentes.
No mês de setembro de 2008, a escola Maria Aparecida, apresentou rachaduras em algumas paredes e foi interditada pois, segundo engenheiros, ameaçava cair. Por se tratar de uma situação emergêncial, a escola foi em parte, transferida para um clube que fica distante da sede da escola 3 kilometros e as crianças passaram a estudar neste local.
O clube Santa Cruz, onde a prefeitura alugou para que as aulas fossem ministradas, é um clube abandonado, onde até a presente data, este vereador, não sabe qual valor esta sendo pago e se esta sendo pago algum aluguel para o dito clube desativado.
Ali estão funcionando 8 salas de aula, sendo 4 de manhã, onde estudam, crianças de ensino fundamental I e 4 salas à tarde, onde estudam crianças do ensino fundamental II.
Neste local, embora bonito e agradável para um passeio e lazer, não esta adequado para que crianças de 9 à 14 anos de idade tenham aulas, pois foi construido para ser um clube de lazer e não uma escola pública, conforme poderá ser constatado com uma simples visita.
Mas a visita em si não demonstra o que acontece nos bastidores desta pseudo escola. Pois as crianças estão passsando por situações que beiram a degradação.
Neste clube abandonado, para as 200 crianças que estão estudando? existem apenas 2 (dois) vasos sanitários (um feminino e um masculino) para que todos os usuários da “escola” o utilizem, incluindo ai, os professores, direção, merendeiras, vigilantes e eventuais visitantes. Ou seja, por período de aula, mais de 100 crianças são obrigadas a utilizarem apenas um vaso sanitário, ou então segurar suas necessidades fisiológicas para fazerem em um lugar digno. O que pode ocasionar sérios problemas de saúde como bem se sabe.
Existe neste local, como já foi dito, que é um clube desativado, um lindo parque aquático, além de brinquedos num play ground ou espaço para brincar, que as crianças são privadas de os utilizarem segundo denúncias de pais, o que é parcialmente reconhecido pela direção da escola, já que a mesma informa que as crianças do ensino fundamental 1 são autorizadas a brincar em quase todos os brinquedos, sendo proibido para utilização das crianças do ensino fundamental 2.
No período de chuvas, como este que estamos passando agora, as crianças são obrigadas a permanecer por tempo integral dentro das salas de aula, já que o espaço em que se encontram é um pequeno gramado que serve como um pateo ao ar livre, que na chuva, fica impossibilitado de ser utilizado.
A refeição diaria que as crianças recebem, é, por falta de cozinha, um pão e um suco, o que muda é o recheio de ambos diariamente.
O mais grave é que esta escola, mesmo estando interditada parcialmente desde setembro do ano passado, até a presente data, ainda não foi resolvido o problema. Muito provavelmente tal fato ocorra, por falta de entre as crianças matriculadas estar um filho de um vereador ou prefeito.
Estamos em meados do mês de março de 2009, passados mais de 6 meses, e até agora a prefeitura municipal de Cotia não se dignou a urgenciar os reparos necessários para que se restabeleça a normalidade na formação – que neste momento e por estas condições, estão absolutamente comprometidas - das crianças que estão estudando, em salas de aula sem janela e ventilação adequada, com lousas improvisadas e espaço fisico extremamente deficiente. Entre tantas questões a serem respondidas pela prefeitura de Cotia, um fato, me chamou a atenção em visita a escola. É que no ano passado, a escola Maria Aparecida, contava com isolamento nas partes que ameaçava ruir. Na visita que realizei na data de hoje, não pude perceber nenhum impedimento de se chegar no local onde se apresentam rachaduras. Crianças circulam, brincam e utilizam livremete o espaço que antes estava interditado. Ao ser questionada, a direção da escola informou que a parte interditada é na parte de trás das salas de aula, que estaria, então liberada a passagem de crianças no páteo. O problema é que duvido que um engenheiro assine um documento tão temerário, comprometendo-se com uma afirmação desta maginitude... como pode saber em que local e momento que eventualmente pode cair uma parece com mais de 5 metros de altura, dentro de uma escola, com todo o peso de telhado e vigas de concreto??
Por esta razão, estou pedindo a intervenção do Conselho Tutelar e deste Ministério Público para que soluções pedagógicas e fisicas sejam imediatamente tomadas para a preservação destas crianças, dos funcionários e da comunidade em geral.
Quero sim acreditar que depois dessa intervenção junto ao ministério publico e ao conselho tutelar essa situação seja resolvida e não caia no esquecimento, sinto na pele esse descaso, tenho uma filha de 4 anos e ainda não consegui uma vaga no jd.Não há vagas e quando há longe de minha residência, estão nessas condições.Eu preciso, mas como confiar???.
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