CHEGAMOS A 1 MILHÃO DE DOADORES DE MEDÚLA ÓSSEA

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País tem um milhão de doadores voluntários de medula óssea.

O Brasil chegou à marca de um milhão de doadores voluntários de medula óssea. Um trabalho em rede, coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), levou o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) a se tornar o terceiro maior banco de dados do gênero do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Alemanha. O crescimento do número de doações começou em 2004, com o lançamento de um projeto nacional para informar e sensibilizar a população sobre a doação de medula óssea. Na época, havia apenas 60 mil doadores no País.

O trabalho foi resultado de uma parceria entre o Inca, responsável pelo gerenciamento do Redome, hemocentros, laboratórios de imunogenética, ONGs, instituições públicas e privadas e sociedade em geral. O primeiro passo foi mobilizar os diversos profissionais envolvidos na captação de doadores. Campanhas de doação de medula óssea foram feitas em diversos municípios brasileiros. Em pouco tempo, os hemocentros, instituições responsáveis pelo cadastro de doadores, já estavam preparados para manter as mobilizações em todo o País.

Ministério da Saúde - Todo esse trabalho em rede fez com que a meta prevista no Programa Mais Saúde, do Ministério da Saúde, fosse alcançada três anos antes da data prevista. O objetivo era chegar a 920 mil doadores até 2011. O número foi ultrapassado em novembro de 2008, quando o Redome chegou a 940 mil doadores. Desde então, nos últimos cinco meses, foram realizados mais de 130 mil cadastros, o que levou o registro a contabilizar 1.070.000 doadores em abril de 2009.

Além do crescimento do Redome, toda a área de transplante de medula óssea no Brasil vem se desenvolvendo. Com o aumento dos doadores, são realizados mais transplantes não-aparentados (com doadores voluntários) no País. Em 2004, foram 67 procedimentos, enquanto, no ano passado, foram 133 transplantes desse tipo. Além disso, nos últimos anos houve um gradativo aumento no número de leitos. Se na década de 80 existiam somente três centros de transplante de medula óssea, hoje já são 52.

Doador compatível - Quando não há parentes próximos que tenham compatibilidade para fazer a doação de medula, a solução para o transplante é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos semelhantes. Apesar do número crescente de doadores voluntários cadastrados, a quantidade ainda é insuficiente para atender à demanda de pacientes. O principal motivo é a baixa probabilidade de encontrar um doador compatível dentro do Brasil: um em cem mil.

Passo a passo para se tornar um doador

• Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea, basta procurar o hemocentro.

• Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue para testes, que determinam as características genéticas necessárias para a compatibilidade.

• Os dados são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

• Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

• Na doação, a medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.

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