A DEFESA DE JOSÉ DIRCEU
Lendo o blog do Zé Dirceu www.zedirceu.com.br, encontrei esta carta. Acho que este é o ponto mais interessante da internet. Temos a poderosa condição de contrapor, questionar, informar o próprio ponto de vista e desmistificar o que antes - até bem pouco tempo atrás - era papel único e exclusivo dos jornais. Por isso o blog da petrobras é tão valioso... e as centenas de milhares de outros blogs das mais diversas tendencias. Democracia, como é bom respirar seu ar!!
PS.: Em toda a minha caminhada como militante do PT, nunca votei em Zé Dirceu nas eleições internas do PT, sempre estive em outra corrente, que se convencionou chamar de esquerda do PT, mas sempre o respeitei como militante e lider político. A elite politica do Brasil teve que engolir o sapo barbudo... é bem verdade que muitas concessões foram feitas para que esta elite assim aceitasse. Mas o Zé Dirceu eles não engoliram... e tem o Zé como um troféu... perderam nacos do poder... mas levaram em troca destas perdas, o Zé Dirceu! No meu modo de ver, de forma injusta. Nunca vi uma pessoa ser julgada por uma prova que não existe. Pois é o que esta acontecendo com ele. Vamos a carta:
A luta continua
Por José Dirceu
Tenho andado muito pelo Brasil, reunindo-me com amigos e companheiros, fazendo palestras, participando de debates. Recebo, aonde vou, a solidariedade e o apoio dos que têm plena consciência de que a punição a mim imposta por 293 deputados foi injusta e política. Não cometi nenhum crime, não feri o decoro parlamentar, não me envolvi em negociatas. Meus adversários políticos, que pregaram a minha cassação para afastar-me da vida pública, não conseguiram uma só prova documental ou testemunhal para justificar a decisão tomada pela Câmara dos Deputados.
Mesmo sem provas, o procurador-geral da União incluiu-me na denúncia que apresentou ao Supremo Tribunal Federal contra 40 pessoas que ele considera envolvidas no episódio que ficou conhecido como “mensalão”. Não apenas me incluiu, entendeu que eu era o chefe do que ele denominou “organização criminosa”. Até hoje essa denúncia não foi apreciada pelo STF, deixando-me na incômoda situação de réu sem julgamento.
Ao lado disso, meus adversários procuraram me envolver em vários outros episódios largamente explorados pela imprensa. Tentaram, a todo custo, acabar com minha vida pública, construída com muita luta desde a adolescência. Não tiveram sucesso.
Como disse no discurso em que fiz minha própria defesa, na sessão da Câmara em que a maioria decidiu pela cassação de meu mandato e decretação de minha inelegibilidade por oito anos, não abandonarei a vida pública e a luta política em nenhuma circunstância.
Continuo militante político, embora sem mandato e sem função de direção partidária. E continuarei lutando, sobretudo, pelo reconhecimento de minha inocência.
Esta publicação, preparada por amigos e companheiros que têm travado essa luta ao meu lado, tem o objetivo de apresentar meus argumentos e mostrar minhas razões de forma simples e direta. Agradeço a todos pela iniciativa, um instrumento a mais para que os que ainda têm alguma dúvida possam entender melhor a enorme injustiça cometida contra quem nada quer além de combater a injustiça e restabelecer a verdade.
José Dirceu
PS.: Em toda a minha caminhada como militante do PT, nunca votei em Zé Dirceu nas eleições internas do PT, sempre estive em outra corrente, que se convencionou chamar de esquerda do PT, mas sempre o respeitei como militante e lider político. A elite politica do Brasil teve que engolir o sapo barbudo... é bem verdade que muitas concessões foram feitas para que esta elite assim aceitasse. Mas o Zé Dirceu eles não engoliram... e tem o Zé como um troféu... perderam nacos do poder... mas levaram em troca destas perdas, o Zé Dirceu! No meu modo de ver, de forma injusta. Nunca vi uma pessoa ser julgada por uma prova que não existe. Pois é o que esta acontecendo com ele. Vamos a carta:
A luta continua
Por José Dirceu
Tenho andado muito pelo Brasil, reunindo-me com amigos e companheiros, fazendo palestras, participando de debates. Recebo, aonde vou, a solidariedade e o apoio dos que têm plena consciência de que a punição a mim imposta por 293 deputados foi injusta e política. Não cometi nenhum crime, não feri o decoro parlamentar, não me envolvi em negociatas. Meus adversários políticos, que pregaram a minha cassação para afastar-me da vida pública, não conseguiram uma só prova documental ou testemunhal para justificar a decisão tomada pela Câmara dos Deputados.
Mesmo sem provas, o procurador-geral da União incluiu-me na denúncia que apresentou ao Supremo Tribunal Federal contra 40 pessoas que ele considera envolvidas no episódio que ficou conhecido como “mensalão”. Não apenas me incluiu, entendeu que eu era o chefe do que ele denominou “organização criminosa”. Até hoje essa denúncia não foi apreciada pelo STF, deixando-me na incômoda situação de réu sem julgamento.
Ao lado disso, meus adversários procuraram me envolver em vários outros episódios largamente explorados pela imprensa. Tentaram, a todo custo, acabar com minha vida pública, construída com muita luta desde a adolescência. Não tiveram sucesso.
Como disse no discurso em que fiz minha própria defesa, na sessão da Câmara em que a maioria decidiu pela cassação de meu mandato e decretação de minha inelegibilidade por oito anos, não abandonarei a vida pública e a luta política em nenhuma circunstância.
Continuo militante político, embora sem mandato e sem função de direção partidária. E continuarei lutando, sobretudo, pelo reconhecimento de minha inocência.
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José Dirceu
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