O GOVERNO TUCANO SE CORROMPE E O PT É QUE É CONTRA O METRO?! JOSÉ SERRA NÃO EXPLICA O CASO ALSTON!


Serra não se explica sobre caso Alston e prefere culpar o PT
Ao invés de explicar as denúncias que recaem sobre os milionários contratos do Estado de São Paulo com a companhia Alston – alguns firmados em sua gestão – o governador tucano José Serra preferiu mais uma vez, nesta quinta-feira (5), atacar o PT.

Entre os contratos suspeitos, vários têm relação com o Metrô de São Paulo e vêm permeando os sucessivos governos do PSDB, que controlam a máquina estadual há 13 anos.

Desde que surgiram as primeiras denúncias envolvendo a Alston – originárias na Suíça e na França e noticiadas pela imprensa internacional –, deputados estaduais do PT paulista insistem na instalação de uma CPI para investigar o caso. Mas a base de Serra na Assembléia Legislativa tem maioria e impede qualquer investigação – a exemplo do que faziam seus antecessores Geraldo Alckmin e Mário Covas.

Para Serra, a insistência dos petistas em fazer a investigação e em levantar novos contratos suspeitos só tem uma explicação: o PT “é contra o metrô”. Foi isso o que o governador disse hoje em São Paulo. Segundo ele, o partido quer “criar notícia” na imprensa por causa da campanha eleitoral deste ano e porque estaria com “ciumeira”.

O caso

A investigação do elo existente entre a empresa francesa Alstom e o governo de São Paulo assume a cada dia maiores proporções.

Um ex-diretor da empresa, José Sidnei Colombo Martini, assumiu em 1999 a presidência da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), então controlada pelo governo estadual. Desde então, a CTEEP celebrou 47 contratos com a Alstom, no valor de pelo menos R$ 333 milhões.

O líder da bancada petista na Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado estadual Roberto Felício, denunciou uma "ligação íntima" entre o PSDB e a Alstom. "Há elementos que mostram essa ligação. Como esse senhor (Colombo Martini) é diretor da empresa, deixa a iniciativa privada e assume a presidência da CTEEP, quando ela ainda era estatal, e depois que é privatizada ainda continua no comando?", indagou o deputado.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) cobrou investigações. "O PSDB está há 14 anos no governo do estado. Na direção do metrô, a maior parte dos dirigentes que vinham dos governos Orestes Quércia e Fleury Filho foi mantida. Há pessoas no nível de diretoria que estão há 20 anos nos cargos. Ou são de altíssima competência ou permanecem pela relação com os fornecedores, entre eles a Alstom e outras empreiteiras. O fato é que PSDB mantém, através desses diretores, uma relação bastante harmoniosa com os fornecedores", afirmou.

Promotores do Ministério Público da Suíça e da França investigam denúncia de pagamento de propina de US$ 6,8 milhões feito por funcionários da Alstom para ganhar um contrato de US$ 45 milhões para ampliação do metrô de São Paulo. Há suspeita também de suborno no setor elétrico.

Os petistas na Assembléia Paulista pedem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as relações entre o governo paulista e a Alstom. O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) também defende a criação de uma CPI. "O correto seria que se instalasse uma investigação na Assembléia, com a participação de todos os partidos. O PSDB cobra que o governo federal não boicote as CPIs no Congresso Nacional. Mas os tucanos não fazem a mesma coisa onde são governo. Qual o medo deles em investigar? Há uma blindagem muito grande", disse.

O ex-diretor da Alstom Sidnei Colombo Martini é investigado pelo Ministério Público Estadual desde 2006. Naquele ano, antes do leilão de privatização da CTEEP, ele se reuniu na Colômbia com dirigentes da Interconexión Eléctrica. Cinco meses depois, os colombianos arremataram a estatal por R$ 1,193 bilhão.

Dos 47 contratos entre CTEEP e Alstom, no período 1999 a 2006, sete foram conquistados sem participação em licitação, num total de cerca de R$ 25 milhões.

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