A CHANTAGEM CARIOCA E OS ROYALTIES DO PETRÓLEO
Abaixo segue texto do jornalista Juca Kfouri sobre a questão do Pré sal e a chantagem barata dos cariocas que disvirtuam e desinformam a questão dos royalites do petróleo. A grande verdade é que o petróleo não pode ser de um estado, seja ele qual for. Tem que ser do pais. Tem que ser do Brasil. Não quero ser cansativo, mas o petróleo é nosso!

Em vez da boa política, chantagem pura e simples
Que a emenda Ibsen Pinheiro é polêmica e prejudica estados como os do Rio de Janeiro e Espírito Santo parece claro.
Daí a reagir com simulação de choro, ranger de dentes e chantagens do tipo renunciar à Olimpíada-2016 e à Copa do Mundo de 2014 no Rio vai uma grande distância, embora seja exatamente isso que o governador Sérgio Cabral Filho esteja fazendo.
Os recursos do pré-sal, por exemplo, vale repetir, nem podem ser citados como previstos para investir na Olimpíada porque quando a candidatura do Rio foi lançada não se tinha a menor ideia de seu potencial.
Decretar ponto facultativo nesta quarta-feira no Rio para que os funcionários públicos possam ir ao protesto organizado pelo governador é outra forma rasteira de se fazer política, principalmente porque esses mesmos funcionários quando protestam ou fazem greve são tratados à base de cassetetes, bombas de efeito moral etc, como aconteceu em setembro passado –.e pode ser visto na foto abaixo.
E o clima de chantagem acaba por criar, nacionalmente, um clima de antipatia em relação às reivindicações dos fluminenses e capixabas, caldo de cultura para o Senado ratificar a decisão da Câmara dos Deputados e dificultar um eventual veto de Lula.

Em tempo 1: sem se dizer que o governador não chorou nem se moveu de sua mansão em Mangaratiba, tão próxima à tragédia que se abateu sobre Angra dos Reis na passagem do ano.
Em tempo 2: este mesmo Carlos Nuzman que agora vê quebra de contrato com o COI caso seja aprovada a emenda, é aquele que prometeu legados ao Rio-2007 e que, na semana passada, disse que o Pan não deixou legado algum porque a ODEPA não exige que deixe, diferentemente do COI.
Dá para acreditar nesta gente?

Em vez da boa política, chantagem pura e simples
Que a emenda Ibsen Pinheiro é polêmica e prejudica estados como os do Rio de Janeiro e Espírito Santo parece claro.
Daí a reagir com simulação de choro, ranger de dentes e chantagens do tipo renunciar à Olimpíada-2016 e à Copa do Mundo de 2014 no Rio vai uma grande distância, embora seja exatamente isso que o governador Sérgio Cabral Filho esteja fazendo.
Os recursos do pré-sal, por exemplo, vale repetir, nem podem ser citados como previstos para investir na Olimpíada porque quando a candidatura do Rio foi lançada não se tinha a menor ideia de seu potencial.
Decretar ponto facultativo nesta quarta-feira no Rio para que os funcionários públicos possam ir ao protesto organizado pelo governador é outra forma rasteira de se fazer política, principalmente porque esses mesmos funcionários quando protestam ou fazem greve são tratados à base de cassetetes, bombas de efeito moral etc, como aconteceu em setembro passado –.e pode ser visto na foto abaixo.
E o clima de chantagem acaba por criar, nacionalmente, um clima de antipatia em relação às reivindicações dos fluminenses e capixabas, caldo de cultura para o Senado ratificar a decisão da Câmara dos Deputados e dificultar um eventual veto de Lula.

Em tempo 1: sem se dizer que o governador não chorou nem se moveu de sua mansão em Mangaratiba, tão próxima à tragédia que se abateu sobre Angra dos Reis na passagem do ano.
Em tempo 2: este mesmo Carlos Nuzman que agora vê quebra de contrato com o COI caso seja aprovada a emenda, é aquele que prometeu legados ao Rio-2007 e que, na semana passada, disse que o Pan não deixou legado algum porque a ODEPA não exige que deixe, diferentemente do COI.
Dá para acreditar nesta gente?
meu caro kalunga, o buraco é bem mais embaixo. não se trata apenas de dinheiro, mas de conceito do que é o estado e de quem faz o quê.
ResponderExcluiro governador está absolutamente certo. as benesses do petróleo tem que atingir todos os brasileiros, mas via pacto federativo. não tem o menor sentido se tirar de um estado para dar para outros.
quem tem que dividir sempre é o governo federal, mas da sua parte. do contrário se rompe o pacto federativo. viraria uma guerra como no ICMS.
o governo federal que abra mão de seus lucros com o petróleo e os distribua para os estados, para isso existe a federação.
recursos para isso existirão, visto que está se criando um fundo soberano. esse fundo pode investir nos estados ou até em outros países, aposto que os resultados serão até melhores que uma simples distribuição de dinheiro.
se o governador fez chantagem, bagunça ou qualquer coisa que o valha é irrelevante.
meu caro kalunga, o buraco é bem mais embaixo. não se trata apenas de dinheiro, mas de conceito do que é o estado e de quem faz o quê.
ResponderExcluiro governador está absolutamente certo. as benesses do petróleo tem que atingir todos os brasileiros, mas via pacto federativo. não tem o menor sentido se tirar de um estado para dar para outros.
quem tem que dividir sempre é o governo federal, mas da sua parte. do contrário se rompe o pacto federativo. viraria uma guerra como no ICMS.
o governo federal que abra mão de seus lucros com o petróleo e os distribua para os estados, para isso existe a federação.
recursos para isso existirão, visto que está se criando um fundo soberano. esse fundo pode investir nos estados ou até em outros países, aposto que os resultados serão até melhores que uma simples distribuição de dinheiro.
se o governador fez chantagem, bagunça ou qualquer coisa que o valha é irrelevante.
Amigo Zullino!
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário e sei que estas posições expõem uma forma interessante de uma politica bairrista. Desde 1988, quando iniciou-se a dsitribuição de royalties para os estados e municipios produtores. OS cariocas estão, no meu ponto de vista, defendendo que o petróleo, riqueza natural da nação, seja visto apenas como riqueza natural de um estado! Isso não pode e não é justo. A emenda não é do governo federal e sim de Ibsem Pinheiro! O governo acredita que deva discutir esta questão apenas no pré-sal. O que eu penso que é um erro. Finalmente a questão do que foi feito com o dinheiro empregado no Rio é um capitulo a parte!