CAMPANHA DA FRATERNIDADE E OS JOVENS 2013
O JOVEM COMO LUGAR TEOLÓGICO
A Igreja, por meio desta Campanha da Fraternidade, volta seu olhar para os jovens de maneira muito positiva, pois os compreende como um lugar teológico. Considerar o jovem como lugar teológico significa reconhecer que Deus fala por meio deles. Essa perspectiva requer de nós humildade, para podermos ler e desvelar o que nos diz o Senhor por meio dos jovens.
A Igreja não deseja sacralizá-los, como se não errassem, mas a chamada "cultura juvenil" precisa ser acolhida e analisada com respeito, pois a novidade que nasce deles pode representar caminhos oportunos para superar situações desafiadoras, propondo saídas que nós ainda não vislumbramos com nossos paradigmas consolidados.Um exemplo pode ser o manuseio que os jovens fazem das novas mídias e sua interatividade dentro da nova ambiência das redes de comunicação.
Numa época de desprestígio da militância politico partidária e ausência de grandes utopias, eis que os jovens reinventam a cidadania ao veicular nas redes as suas críticas e contestações e promover até levantes contra regimes como no caso da chamada "primavera árabe". Conectada, essa nova geração exerce o protagonismo na sociedade e na história. Mas não é só: eles tudo analisam e debatem criticamente; reinventam o modo de aprender; interagem de modo globalizado; criam espaços para a solidariedade diante de determinadas situações; procuram defender o planeta.
A conaturalidade entre os jovens e as novas mídias, não obstante os perigos que comporta, alimenta cada vez mais seu interesse em ser sujeitos atuantes, mesmo com limites. Assim, vão apontando para um modo de comportamento baseado na interatividade e solidariedade entre as pessoas, em contraposição ao individualismo reinante na sociedade consumista do mercado neoliberal.
Pe. Luis Carlos Dias
Secretário Executivo da CF
Texto retirado do Folheto da Missa Dominical "O DOMINGO" - 17/02/2013
A Igreja, por meio desta Campanha da Fraternidade, volta seu olhar para os jovens de maneira muito positiva, pois os compreende como um lugar teológico. Considerar o jovem como lugar teológico significa reconhecer que Deus fala por meio deles. Essa perspectiva requer de nós humildade, para podermos ler e desvelar o que nos diz o Senhor por meio dos jovens.
A Igreja não deseja sacralizá-los, como se não errassem, mas a chamada "cultura juvenil" precisa ser acolhida e analisada com respeito, pois a novidade que nasce deles pode representar caminhos oportunos para superar situações desafiadoras, propondo saídas que nós ainda não vislumbramos com nossos paradigmas consolidados.Um exemplo pode ser o manuseio que os jovens fazem das novas mídias e sua interatividade dentro da nova ambiência das redes de comunicação.
Numa época de desprestígio da militância politico partidária e ausência de grandes utopias, eis que os jovens reinventam a cidadania ao veicular nas redes as suas críticas e contestações e promover até levantes contra regimes como no caso da chamada "primavera árabe". Conectada, essa nova geração exerce o protagonismo na sociedade e na história. Mas não é só: eles tudo analisam e debatem criticamente; reinventam o modo de aprender; interagem de modo globalizado; criam espaços para a solidariedade diante de determinadas situações; procuram defender o planeta.
A conaturalidade entre os jovens e as novas mídias, não obstante os perigos que comporta, alimenta cada vez mais seu interesse em ser sujeitos atuantes, mesmo com limites. Assim, vão apontando para um modo de comportamento baseado na interatividade e solidariedade entre as pessoas, em contraposição ao individualismo reinante na sociedade consumista do mercado neoliberal.
Pe. Luis Carlos Dias
Secretário Executivo da CF
Texto retirado do Folheto da Missa Dominical "O DOMINGO" - 17/02/2013
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