A LEGITIMIDADE DE FAZER POLITICA
A política é uma opção de vida que algumas pessoas assumem para poder representar suas idéias ou as idéias de um grupo nos espaços de poder, particularmente, no Poder Publico!
Tem alguns grupos particularmente nas Igrejas, grupos de empresários ou grupos empresariais, organizações não governamentais e indivíduos que, com a boa intenção de ajudar na reflexão sobre a politica, dizem algumas coisas diretas como: "Desde que abrimos uma pasta de dente de manhã, estamos fazendo política" ou outras mais caritativas: "Fazer política com "P" maiúsculo" ou ainda, algumas mais enérgicas:"Quem não gosta de política, é governado por quem gosta". O fato é que na prática, a teoria não é muito utilizada!
A politica é o nome ao qual se designa uma forma de organização da sociedade, através dos governos que são escolhidos pelo voto direto das pessoas. Aqui começa o nó desta questão!
Porque é que cada vez mais as pessoas se afastam da politica ? Porque é que uma parcela bastante representativa da sociedade não se sente representado por seus representantes políticos ?? Em meu ponto de vista, isso se dá pela forma como temos escolhido as pessoas para nos representar! É que, grande parte de nossos representantes tem sido eleitos não por suas histórias ou por suas intenções e sim por causa da capacidade que tem de arrecadar dinheiro para serem eleitos!
Cada vez, vemos menos lideranças politicas surgirem em razão de uma bandeira que defenda!
Não se vê lideres políticos que sejam eleitos por que são conservadores de direita (Jair Bolsonaro, um deputado do Rio de Janeiro é uma exceção até nisso). Nos movimentos sociais, cada vez, é mais raro encontrar uma liderança de esquerda que consiga agregar em torno de si, apoios em número o suficiente para conseguir ser eleito!
Quem melhor tem feito este papel de acumular forças por setor da sociedade são os evangélicos! Do ponto de vista da organização de sua representatividade, nossos irmãos evangélicos, tem dado demostrações a cada eleição de sua competência em apresentar nomes para as eleições e ter forças para elege-los! Nos poderes legislativos de cidades médias, com mais de 60 mil habitantes e grandes, eles, os evangélicos já são maioria religiosa em TODAS as Câmaras Municipais que conheço! E conheço mais de 50 Câmaras no estado de São Paulo!
Mas nada disso resolve o problema inicial sobre a representatividade!! Pois o poder econômico nas eleições impede que a vontade ou a força real do voto aconteça! Explico!
Um líder de bairro, um jovem do movimento estudantil, um representante de uma organização conservadora, do tipo maçons, ou qualquer outra organização, teria capacidade de, tendo condições iguais, ou no mínimo semelhante, ser eleito! Neste modelo, isso é impossível! E porque é impossível!? Porque o poder econômico das campanhas causa um desequilíbrio de condições de captação de votos! E o líder comunitário que, embora tenha força e seja carismático, não poderá financiar sua idéia nas mesmas condições daquele que não tem idéias, mas tem dinheiro para pedir o voto!
O resultado é que ao abrir as urnas, podemos até termos políticos eleitos, mas eles não representam os anseios de debate da sociedade! Vou dar como exemplo, minha última candidatura para prefeito! Se eu tivesse um terço do dinheiro que foi gasto por meu adversário nesta eleição pra investir em minha candidatura, eu ganharia a eleição de Carlão! O que me faltou não foram votos... foram condições para pedir estes votos! O exemplo sai das urnas! A sociedade Cotiana, em 22% dela, quiseram votar no PT! Acontece, que estes 22% não estão representados, por exemplo, na Câmara Municipal, onde não há um único representante da oposição entre os 13 vereadores! Se esta representatividade fosse respeitada, podemos dizer que dos 13 vereadores, ao menos 3, deveriam atualmente ser do PT!
Vejo que embora seja complexo, é possível compreender o estrago que o financiamento empresarial de campanhas tem feito na democracia brasileira!
Enquanto este modelo de financiamento não for extirpado, não vamos conseguir avançar no combate a corrupção! A fonte que mantém isso funcionando é essa!
A falta de representatividade esta muito ligada a corrupção!
Tem alguns grupos particularmente nas Igrejas, grupos de empresários ou grupos empresariais, organizações não governamentais e indivíduos que, com a boa intenção de ajudar na reflexão sobre a politica, dizem algumas coisas diretas como: "Desde que abrimos uma pasta de dente de manhã, estamos fazendo política" ou outras mais caritativas: "Fazer política com "P" maiúsculo" ou ainda, algumas mais enérgicas:"Quem não gosta de política, é governado por quem gosta". O fato é que na prática, a teoria não é muito utilizada!
A politica é o nome ao qual se designa uma forma de organização da sociedade, através dos governos que são escolhidos pelo voto direto das pessoas. Aqui começa o nó desta questão!
Porque é que cada vez mais as pessoas se afastam da politica ? Porque é que uma parcela bastante representativa da sociedade não se sente representado por seus representantes políticos ?? Em meu ponto de vista, isso se dá pela forma como temos escolhido as pessoas para nos representar! É que, grande parte de nossos representantes tem sido eleitos não por suas histórias ou por suas intenções e sim por causa da capacidade que tem de arrecadar dinheiro para serem eleitos!
Cada vez, vemos menos lideranças politicas surgirem em razão de uma bandeira que defenda!
Não se vê lideres políticos que sejam eleitos por que são conservadores de direita (Jair Bolsonaro, um deputado do Rio de Janeiro é uma exceção até nisso). Nos movimentos sociais, cada vez, é mais raro encontrar uma liderança de esquerda que consiga agregar em torno de si, apoios em número o suficiente para conseguir ser eleito!
Quem melhor tem feito este papel de acumular forças por setor da sociedade são os evangélicos! Do ponto de vista da organização de sua representatividade, nossos irmãos evangélicos, tem dado demostrações a cada eleição de sua competência em apresentar nomes para as eleições e ter forças para elege-los! Nos poderes legislativos de cidades médias, com mais de 60 mil habitantes e grandes, eles, os evangélicos já são maioria religiosa em TODAS as Câmaras Municipais que conheço! E conheço mais de 50 Câmaras no estado de São Paulo!
Mas nada disso resolve o problema inicial sobre a representatividade!! Pois o poder econômico nas eleições impede que a vontade ou a força real do voto aconteça! Explico!
Um líder de bairro, um jovem do movimento estudantil, um representante de uma organização conservadora, do tipo maçons, ou qualquer outra organização, teria capacidade de, tendo condições iguais, ou no mínimo semelhante, ser eleito! Neste modelo, isso é impossível! E porque é impossível!? Porque o poder econômico das campanhas causa um desequilíbrio de condições de captação de votos! E o líder comunitário que, embora tenha força e seja carismático, não poderá financiar sua idéia nas mesmas condições daquele que não tem idéias, mas tem dinheiro para pedir o voto!
O resultado é que ao abrir as urnas, podemos até termos políticos eleitos, mas eles não representam os anseios de debate da sociedade! Vou dar como exemplo, minha última candidatura para prefeito! Se eu tivesse um terço do dinheiro que foi gasto por meu adversário nesta eleição pra investir em minha candidatura, eu ganharia a eleição de Carlão! O que me faltou não foram votos... foram condições para pedir estes votos! O exemplo sai das urnas! A sociedade Cotiana, em 22% dela, quiseram votar no PT! Acontece, que estes 22% não estão representados, por exemplo, na Câmara Municipal, onde não há um único representante da oposição entre os 13 vereadores! Se esta representatividade fosse respeitada, podemos dizer que dos 13 vereadores, ao menos 3, deveriam atualmente ser do PT!
Vejo que embora seja complexo, é possível compreender o estrago que o financiamento empresarial de campanhas tem feito na democracia brasileira!
Enquanto este modelo de financiamento não for extirpado, não vamos conseguir avançar no combate a corrupção! A fonte que mantém isso funcionando é essa!
A falta de representatividade esta muito ligada a corrupção!
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