PRAZER: VOCÊS ME CHAMAM DE FINANCIAMENTO PRIVADO DE CAMPANHAS ELEITORAIS, MAS MEU NOME DE VERDADE É CORRUPÇÃO.
O sistema politico eleitoral brasileiro é viciado, corrompido, elitista e seu pior vício, é a lógica da exclusão das comunicações e do financiamento empresarial!

As grandes emissoras de televisão, capitaneadas pelo sistema Globo de Comunicações e seguido par-e-passo por outros sistemas que estão concentrados em mais três grandes sistemas, o SBT, RECORD e BAND. Por meio das afiliadas, a Globo, maior cabeças-de-rede do Brasil, transmite sua programação para 98,6% do território nacional, seguida por SBT (85,7%), Record (79,3%) e Band (64,1%). Isso significa que uma informação deturpada, chega da mesma maneira para todos os brasileiros de forma uníssona, não havendo defesa possível para uma mentira contada!
Junto a este cerco das comunicações de massa, temos o cerco financeiro, onde políticos e empresários escolhem, entre si, quem é que vai receber dinheiro e quem vai ser financiado, a quantidade e os compromissos! Juntando as duas pontas, temos a corrupção!
Vivemos o tempo das delações! E precisamos delas pra deixar claro o que Sérgio Moro e membros do Ministério Publico Federal tentaram deixar circunscrito a apenas um segmento da política, e mais ainda, tentaram deixar focado apenas em um partido o sistema de corrupção que o financiamento privado de campanhas eleitorais trouxe ao Brasil!
Como funciona o financiamento privado de campanha?
A dinâmica é igual para todos! Uma pessoa se candidata ao cargo de prefeito, governador ou presidente, e junto com estes, se candidatam, vereadores, deputados e senadores!
Feita a "chapa", passa-se a buscar os recursos que irão sustentar a campanha eleitoral, e isso começa bem antes do período eleitoral, haja vista que nas convenções partidárias, os candidatos já estão definidos! E é no período de pré convenção partidária que os partidos começam a ser irrigados com o dinheiro dos empresários!
Mas qual a motivação que leva um empresário a doar dinheiro para um político ou um partido ? Evidentemente que não é caridade, se fosse, iria faze-lo numa igreja, num asilo ou num lugar que cuida de crianças abandonadas! Então, se ele "dá" dinheiro para partidos e políticos, é porque ele espera ter nisso um retorno, e mais precisamente, um lucro!
Acontece que esse lucro, advém de duas questões: a primeira é que o candidato escolhido que o bondoso empresário resolva dar a grana tenha chance de ser eleito, e a segunda é que uma vez eleito, que ele faça negócios com o doador!
Pronto, esta fechada a ignição da corrupção, basta virar a chave que ela pega!
Ouvimos estarrecidos que somente a empresa JBS ajudou a financiar campanhas de 1.829 candidatos de 28 partidos, deu propina para 16 governadores eleitos e para 28 candidatos ao Senado que disputavam a eleição, a reeleição: os governadores eleitos pertenciam ao PMDB (4), PSDB (4), PT (3), PSB (3), PP (1) e PSD (1). Isso sem contar os candidatos que foram igualmente financiados e não ganharam as eleições!.
Só não entendo a surpresa! Isso era público, bastava ver que a JBS foi a maior patrocinadora de campanhas eleitorais em todo o Brasil!
Compreender a lógica do financiamento privado de campanhas eleitorais é compreender o funcionamento de toda a corrupção ora reinante no Brasil! E mais!
Esse sistema corrupto não acabou por causa da Operação Lava Jato!
Ele continua e creio que tão forte quanto antes! Só que agora, saiu da concentração das grandes corporações empresariais e vai fragmentar em pequenas castas locais! A corrupção do financiamento continuará com pequenos empresários! Pois ele só terá alguma chance de ser extinto com uma Reforma Constitucional Politica! Não basta fazer emendas para reformar o processo eleitoral! Isso é pouco!
Em todas as cidades, em todos estados e em todo os partidos, em todas as campanhas e com praticamente todos os candidatos que foram eleitos (e também não eleitos) nas eleições desde 1988, o caixa dois empresarial sempre reinou nas eleições, sejam nas municipais, com esquemas locais, seja nas nacionais e estaduais cujo resultado estamos assistindo!
Desde sempre, empresários financiam políticos! Porém a partir do fim da década de 1980, foi avançando a necessidade de "preparar" os candidatos e o início deste incremento financeiro nasceu junto com os debates na televisão.
No decorrer do tempo, foi se sofisticando e aumentando a influência do financiamento privado de campanhas eleitorais. Foi esse dinheiro que criou a figura dos "marqueteiros", foi esse dinheiro que trouxe para as campanhas eleitorais os "showmícios", onde cantores populares influenciavam mais o voto do que a proposta do candidato!
As campanhas eleitorais passaram a ser monitoradas com "pesquisas eleitorais", que deixaram de ser uma informação para passar a ser uma técnica para compreender o eleitor e falar o que este eleitor queria ouvir! Tudo isso bancado com dinheiro empresarial que tinha interesses em obter de volta o dinheiro investido!
A sofisticação passou a receber elementos da propaganda e do marketing comercial, sendo incorporadas às campanhas eleitorais além da pesquisa tradicional, também as pesquisas qualitativas! De onde saim as frases de efeito das campanhas e o modelo de discurso dos candidatos que deixaram de ser um pensamento para usar o teleprompter!
Como vemos uma pessoa como Temer é produto deste modelo de financiamento! Se não fosse o dinheiro, jamais um sujeito como Temer alcançaria a presidência da república.
Podemos afirmar que uma parcela enorme dos atuais políticos não ganhariam as eleições se dependessem de seu "carisma". São eleitos em razão de seu poderio financeiro, em razão da quantidade de "cabos eleitorais" que PAGA pra fazer propaganda nas ruas, distribuindo materiais gráficos e bancando reuniões que vão desde o compromisso de pagar pra pessoa participar diretamente, até o famosos churrasco pra ouvir o candidato!
Isso sem dizer no pagamento de R$ 50,00 ou R$ 100,00 a esmo na semana que antecede as eleições e no famigerado dia da eleição com o que chamam de BOCA DE URNA! Tudo isso, bancado com dinheiro de empresários!
Por estas razões é que o financiamento privado de campanha é o sinônimo da palavra corrupção!
Pode ser que alguém tente dizer que isso não é assim e que o candidato "x" ganhou a eleição sem utilizar deste expediente! E eu sei que isso é possível, pois já ganhei eleições sem ter dinheiro nem financiadores que me exigissem qualquer contrapartida! Mas isso foi um passado que a atual conjuntura política de financiamento não permite mais!

As grandes emissoras de televisão, capitaneadas pelo sistema Globo de Comunicações e seguido par-e-passo por outros sistemas que estão concentrados em mais três grandes sistemas, o SBT, RECORD e BAND. Por meio das afiliadas, a Globo, maior cabeças-de-rede do Brasil, transmite sua programação para 98,6% do território nacional, seguida por SBT (85,7%), Record (79,3%) e Band (64,1%). Isso significa que uma informação deturpada, chega da mesma maneira para todos os brasileiros de forma uníssona, não havendo defesa possível para uma mentira contada!
Junto a este cerco das comunicações de massa, temos o cerco financeiro, onde políticos e empresários escolhem, entre si, quem é que vai receber dinheiro e quem vai ser financiado, a quantidade e os compromissos! Juntando as duas pontas, temos a corrupção!
Vivemos o tempo das delações! E precisamos delas pra deixar claro o que Sérgio Moro e membros do Ministério Publico Federal tentaram deixar circunscrito a apenas um segmento da política, e mais ainda, tentaram deixar focado apenas em um partido o sistema de corrupção que o financiamento privado de campanhas eleitorais trouxe ao Brasil!
Como funciona o financiamento privado de campanha?
A dinâmica é igual para todos! Uma pessoa se candidata ao cargo de prefeito, governador ou presidente, e junto com estes, se candidatam, vereadores, deputados e senadores!
Feita a "chapa", passa-se a buscar os recursos que irão sustentar a campanha eleitoral, e isso começa bem antes do período eleitoral, haja vista que nas convenções partidárias, os candidatos já estão definidos! E é no período de pré convenção partidária que os partidos começam a ser irrigados com o dinheiro dos empresários!
Mas qual a motivação que leva um empresário a doar dinheiro para um político ou um partido ? Evidentemente que não é caridade, se fosse, iria faze-lo numa igreja, num asilo ou num lugar que cuida de crianças abandonadas! Então, se ele "dá" dinheiro para partidos e políticos, é porque ele espera ter nisso um retorno, e mais precisamente, um lucro!
Acontece que esse lucro, advém de duas questões: a primeira é que o candidato escolhido que o bondoso empresário resolva dar a grana tenha chance de ser eleito, e a segunda é que uma vez eleito, que ele faça negócios com o doador!
Pronto, esta fechada a ignição da corrupção, basta virar a chave que ela pega!
Ouvimos estarrecidos que somente a empresa JBS ajudou a financiar campanhas de 1.829 candidatos de 28 partidos, deu propina para 16 governadores eleitos e para 28 candidatos ao Senado que disputavam a eleição, a reeleição: os governadores eleitos pertenciam ao PMDB (4), PSDB (4), PT (3), PSB (3), PP (1) e PSD (1). Isso sem contar os candidatos que foram igualmente financiados e não ganharam as eleições!.
Só não entendo a surpresa! Isso era público, bastava ver que a JBS foi a maior patrocinadora de campanhas eleitorais em todo o Brasil!
Compreender a lógica do financiamento privado de campanhas eleitorais é compreender o funcionamento de toda a corrupção ora reinante no Brasil! E mais!
Esse sistema corrupto não acabou por causa da Operação Lava Jato!
Ele continua e creio que tão forte quanto antes! Só que agora, saiu da concentração das grandes corporações empresariais e vai fragmentar em pequenas castas locais! A corrupção do financiamento continuará com pequenos empresários! Pois ele só terá alguma chance de ser extinto com uma Reforma Constitucional Politica! Não basta fazer emendas para reformar o processo eleitoral! Isso é pouco!
Em todas as cidades, em todos estados e em todo os partidos, em todas as campanhas e com praticamente todos os candidatos que foram eleitos (e também não eleitos) nas eleições desde 1988, o caixa dois empresarial sempre reinou nas eleições, sejam nas municipais, com esquemas locais, seja nas nacionais e estaduais cujo resultado estamos assistindo!
Desde sempre, empresários financiam políticos! Porém a partir do fim da década de 1980, foi avançando a necessidade de "preparar" os candidatos e o início deste incremento financeiro nasceu junto com os debates na televisão.
No decorrer do tempo, foi se sofisticando e aumentando a influência do financiamento privado de campanhas eleitorais. Foi esse dinheiro que criou a figura dos "marqueteiros", foi esse dinheiro que trouxe para as campanhas eleitorais os "showmícios", onde cantores populares influenciavam mais o voto do que a proposta do candidato!
As campanhas eleitorais passaram a ser monitoradas com "pesquisas eleitorais", que deixaram de ser uma informação para passar a ser uma técnica para compreender o eleitor e falar o que este eleitor queria ouvir! Tudo isso bancado com dinheiro empresarial que tinha interesses em obter de volta o dinheiro investido!
A sofisticação passou a receber elementos da propaganda e do marketing comercial, sendo incorporadas às campanhas eleitorais além da pesquisa tradicional, também as pesquisas qualitativas! De onde saim as frases de efeito das campanhas e o modelo de discurso dos candidatos que deixaram de ser um pensamento para usar o teleprompter!
Como vemos uma pessoa como Temer é produto deste modelo de financiamento! Se não fosse o dinheiro, jamais um sujeito como Temer alcançaria a presidência da república.
Podemos afirmar que uma parcela enorme dos atuais políticos não ganhariam as eleições se dependessem de seu "carisma". São eleitos em razão de seu poderio financeiro, em razão da quantidade de "cabos eleitorais" que PAGA pra fazer propaganda nas ruas, distribuindo materiais gráficos e bancando reuniões que vão desde o compromisso de pagar pra pessoa participar diretamente, até o famosos churrasco pra ouvir o candidato!
Isso sem dizer no pagamento de R$ 50,00 ou R$ 100,00 a esmo na semana que antecede as eleições e no famigerado dia da eleição com o que chamam de BOCA DE URNA! Tudo isso, bancado com dinheiro de empresários!
Por estas razões é que o financiamento privado de campanha é o sinônimo da palavra corrupção!
Pode ser que alguém tente dizer que isso não é assim e que o candidato "x" ganhou a eleição sem utilizar deste expediente! E eu sei que isso é possível, pois já ganhei eleições sem ter dinheiro nem financiadores que me exigissem qualquer contrapartida! Mas isso foi um passado que a atual conjuntura política de financiamento não permite mais!
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