A EXTREMA DIREITA BRASILEIRA É TARIFA DOS NORTE-AMERICANOS!
Análise da Extrema-Direita Brasileira:
Entre o Patriotismo de Fachada, o "Puxa-Saquismo" Estrangeiro e a Contradição da Fé
O desfile de 7 de Setembro, dia que marca a Independência do Brasil, foi palco de cenas inusitadas e profundamente contraditórias em todo o Brasil e em particular em São Paulo: enquanto o governo federal celebra a soberania e a independência nacional, os apoiadores da extrema-direita exibiam uma bandeira gigante dos Estados Unidos em São Paulo, em plena Avenida Paulista.
Esse gesto, longe de ser um ato isolado, escancara a essência hipócrita de um movimento que, embora se intitule "patriota", age como um bando de aloprados de "puxa-saco" que defende os interesses internacionais e contra os pilares da democracia brasileira.
E em meio a tudo isso, uma outra grande contradição se manifesta: a manipulação da fé para justificar ódio e violência.
A Contradição da Bandeira Estrangeira e a Fé contra o Brasil.
A imagem da bandeira norte-americana tomando a Avenida Paulista em meio a pedidos de anistia para criminosos golpistas é um símbolo claro da incoerência que caracteriza a extrema-direita brasileira.
Duvido que algum outro país, tenha um setor político interno que permita que a bandeira norte-americana seja colocada em um ato que diga a defender o seu próprio interesse.
Essa demonstração de "patriotismo da direita brasileira" se desfaz ao ignorar que o governo do norte americano Donald Trump, figura cultuada por esse grupo, impôs tarifas econômicas que prejudicam ferozmente o Brasil, além de trazer sanções contra autoridades brasileiras e seus familiares, que em tese, não tem nenhuma relação com a questão.
O que supostamente seria uma celebração da defesa dos interesses deste grupo nacional, transforma-se em um ato de "puxa-saquismo" ideológico e político, evidenciando uma desconexão total com a realidade e os interesses, estes sim, do povo brasileiro.
Essa mesma incoerência se observa na forma como a extrema-direita usa a religião. Essa gente dizem servir a Deus, mas seu discurso é carregado de ódio e intolerância, que nada tem de Deus.
Pregam uma suposta paz, mas incitam a violência contra seus adversários políticos, grupos étnicos e pessoas que tem opções diferentes das suas.
Falam em defender a vida, mas apóiam a eliminação daqueles que consideram inimigos, ignorando preceitos básicos do cristianismo real que se baseia na lógica do amor ao próximo e da compaixão.
Discurso de Soberania vs. Prática de "Puxa-Saquismo" e a Hipocrisia Religiosa
Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçava em seu discurso oficial a defesa da soberania e a autonomia do país, a extrema-direita brasileira se dedica a fazer o oposto.
Ações como a de Eduardo Bolsonaro, que buscou sanções contra o Brasil nos EUA, ou a presença de cartazes em inglês pedindo que Trump pressionasse o Supremo Tribunal Federal (STF), mostram que o "nacionalismo" desse grupo é meramente retórico e instrumental.
Para eles, a soberania é um conceito descartável, prontamente trocado por uma intervenção estrangeira quando esta pode servir aos seus objetivos políticos internos.
Paralelamente, a pauta religiosa é usada como instrumento de poder.
Usam a fé como escudo para justificar ataques e difamações. Em vez de promover a união e o respeito, as lideranças religiosas alinhadas a esse grupo transformam seus púlpitos em palanques de divisão, onde o ódio é maquiado como "defesa de valores" e a intolerância é apresentada como "virtude".
Anistia: um nome que usam para disfarçar um novo projeto para o golpe no futuro.
A tentativa de anistiar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 é outro pilar da agenda anti-democrática da extrema-direita.
Projetos de lei em discussão na Câmara, dizem uma coisa mas querem acessar outra!
Estas propostas são tão abrangentes, que além de perdoar os criminosos que foram para Brasília com a clara a intenção de apoiar um golpe contra a democracia, derrubar o governo Lula, até mesmo matar Lula Alckmin e Alexandre de Moraes, também pretendem proteger futuros crimes contra o Estado democrático de direito.
Essa proposta imoral e antidemocrática não busca justiça, mas sim a impunidade. Ao defender a anistia e atacar o STF, líderes como o governador Tarcísio de Freitas demonstram que a extrema-direita não recuou de sua agenda golpista, mas sim a reempacotou com a esperança de se blindar de consequências legais, seus futuros atores como o próprio Governador.
A adesão a essa agenda, por parte de segmentos religiosos, revela uma profunda dissonância moral. Como conciliar a defesa de uma fé que prega o amor com a defesa de anistia para criminosos que incentivam violência?
A resposta reside na instrumentalização da religião como ferramenta de poder e controle, distorcendo seus princípios para justificar agendas políticas da Extrema direita
A narrativa da perseguição, a colonização ideológica e o Deus do Ódio
A estratégia de se vitimizar, alegando "perseguição política" pelo STF, é uma tática manipuladora. Ela ignora o fato de que as ações judiciais são resultado de crimes comprovados, como tentativa de golpe de Estado e obstrução da justiça. Essa narrativa, ao mesmo tempo que alega lutar pela liberdade, se alinha a agendas autoritárias estrangeiras. A bandeira norte-americana neste ato não deixa dúvida.
A exibição da bandeira dos EUA e a adoção de uma pauta pró-Trump revelam um fenômeno de "colonização da mente" impulsionado por guerras cognitivas e manipulação discursiva.
Ao abraçar símbolos e agendas estrangeiras, a extrema-direita brasileira se torna um agente dessa colonização, traindo a soberania nacional e os interesses do povo brasileiro. Da mesma forma, transformam a figura divina em um "Deus do ódio", que abençoaria a segregação e a aniquilação de oponentes, em total desarmonia com os ensinamentos de qualquer religião que preze pela paz e pela vida.
A Extrema-Direita é uma Ameaça Irreciclável: Sem Pátria, Sem Ética e Sem Fé Genuína
As ações e propostas da extrema-direita brasileira são, em sua essência, incoerentes com os discursos que professam. Seu "patriotismo" é falso, sua defesa da "soberania" é superficial e suas propostas de anistia são um claro incentivo a novos crimes.
Essa duplicidade moral e política se estende à sua relação com a fé, revelando uma instrumentalização da religião para justificar ódio e violência.
A extrema-direita é uma força predatória, anti-Brasil, que não pode ser reformada. Sua essência é contraditória e sua existência representa uma ameaça direta à democracia, à soberania nacional e aos valores mais fundamentais de uma sociedade ética e humana.
FORA BOLSONARO!!
CADEIA PARA TODO TIPO DE GOLPISTA!!

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