Num discurso empolgado na noite desta segunda-feira ao lado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao candidato da oposição, José Serra, e disse que a petista não deve responder aos ataques nos programas eleitorais de rádio e TV. Lula ainda acusou a oposição de queerer acabar com o seu governo ao derrotar a prorrogação da CPMF, em 2007.
- Todo dia é uma mentira, uma invenção, uma provocação. Agora, acha que estamos perseguindo não sei quem. Não íamos baixar o nível da campanha. Ela (Dilma) só é candidata porque ela não faz o jogo rasteiro dos nossos adversários. Se eles não têm o que mostrar, nós temos o que mostrar. Paciência. Por isso vamos ganhar as eleições. Agora, começaram os ataques pessoais. Mas a Dilma tomou a primeira lição da vida dela: não temos que falar para o nosso adversário - disse Lula, acrescentando que a candidata do PT deve aparecer nos programas eleitorais sempre "com cara simpática e alegre".
Em mais um ataque a Serra, Lula disse que o candidato da oposição não faz comícios e sim passeatas.
- Ele está nervoso e cada vez mais encolhendo nas pesquisas. Ele só faz passeata, não faz comício, talvez porque não tenha coragem - disse Lula, brincando que talvez o tucano aparecesse nesta segunda-feira para "desfilar no Sete de Setembro".
Lula ainda ironizou o fato de Serra ter usado sua imagem em seus programas eleitorais.
- Amizade é amizade. Candidato é outra coisa - disse, provocando mais risos.
Lula ainda criticou, sem citar seu nome, o candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Ele disse que se instalou uma "roubalheira" em Brasília.
- A pouca vergonha tomou conta da política - disse Lula, acrescentando que "o dinheiro era roubado por meia dúzia de pessoas".
Também atacou o candidato do PSDB ao governador de Goiás, Marconi Perilo, acusando-o de ter votado contra as ações do governo no Senado e de ter promovido irregularidades quando era governador, ao deixar ocorrer problemas na companhia de energia de Goiás.
- Não quero que a Dilma passe o sufoco que passei. Que tenham o ódio que tiveram. E foi uma vingança (derrubar a CPMF), na perspectiva de que eu não governasse esse país - disse Lula, se referindo ao senador que era candidato ao governo de Goiás.
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