Toninho Kalunga junto com o Deputado Estadual Simão Pedro
Ontem estive na Zona Leste, a convite do MST e do Deputado Simão Pedro, para ver o projeto de mutirão que foi concluído e inaugurado pelo MST da Zona Leste, que é um movimento popular que luta por um pedaço de chão para o povo pobre daquela região. O resultado é incontestável! Dá pra ver!
Pretendo trazer o mesmo movimento e organização para o povo da Vila Clara, a maior favela de Cotia, com mais de 400 família ameaçadas de despejo.
O projeto da Zona Leste foi resultado da pesistência e da luta de gente que não se conformou com a situação de miséria e da falta de dignidade de não ter onde um teto para abrigar seus filhos. O resultado é a conquista! Tá ai pra ser visto! E é bonito de ver!
O deputado estadual Simão Pedro, junto com o meu mandato, esta fazendo contato junto a Caixa Economica Federal, para iniciarmos as discussões com o proprietário daquela área e a prefeitura de Cotia, para viabilizarmos este projeto. Ainda esta semana, vou publicar fotos do local, para que este povo da Vila Clara saia do isolamento social que se encontram!
http://simaopedro.blog.br/2010/11/movimento-sem-terra-leste-i-inaugura-mutirao-paulo-freire/?sms_ss=gmail&at_xt=4cf33c3a18579ff8,0
Uma luta de fé, garra, persistência, com muita organização e união, que durou 12 anos, resultou num lindo conjunto habitacional com 100 apartamentos, vizinho aos conjuntos Inácio Monteiro e Prestes Maia, em Cidade Tiradentes. O conjunto do Mutirão Paulo Freire – nome escolhido em votação pelos mutirantes em homenagem ao grande educador brasileiro – foi finalmente inaugurado com uma grande festa no último domingo, dia 27.
O deputado Simão Pedro foi convidado e se fez presente, ao lado de várias lideranças do movimento de moradia, parentes, amigos e até de uma delegação de lideranças de luta por moradia de países da América do Sul, no Brasil para fazer um curso. Também presentes a vereadora petista da Capital, Juliana Cardoso e do vereador Petista de Cotia, Toninho Kalunga.
Djalma, um dos coordenadores, explicou ao deputado que a luta começou em 1988 quando o movimento ocupou o terreno. O projeto do mutirão iniciou-se na gestão da ex-prefeita Luiza Erundina, ficando paralisado durante as gestões de Maluf e Pitta, assim como todos os mutirões não concluídos na gestão petista. Foi retomado na gestão Marta Suplicy e só agora encerrado. Para Maxwel, novo morador do empreendimento, “a luta foi sofrida, mas valeu a pena”. A declividade do terreno não foi obstáculo para a assessoria técnica que projetou os prédios de forma muito bonita. A construção foi em forma de auto-gestão e até a cor do conjunto – verde – foi escolhida em assembléia. O grupo é tão organizado que até montaram ali e está funcionando a todo vapor um Banco Comunitário, com moeda social própria.
Simão Pedro deu os parabéns ao mutirantes e ao Movimento Sem-Terra Leste I pelo empreendimento e cumprimentou as lideranças da União dos Movimentos de Moradia: “Isso aqui é uma escola e vocês são professores. A luta foi dura, mas para os pobres deste País, nada cai do céu, todas as conquistas só chegam através da luta, organização e união das pessoas e foi isso que aconteceu aqui”, falou o deputado, cujo mandato tem forte ligação com os movimentos de luta por moradia.
Vista dos apartamentos que foram construidos em regime de mutirão pela comunidade local e financiado pelo governo federal.
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