quarta-feira, 20 de junho de 2018

A CONDUÇÃO COERCITIVA E O PODER DO ESTADO OBSCURO.

Posted by toninhokalunga On quarta-feira, junho 20, 2018 Comentários

O apequenado Supremo Tribunal Federal continua aprontando das suas!

Muita gente, inclusive reconhecidos democratas e defensores do bom direito, comemorando o fato da proibição da absurda condução coercitiva pelo STF.

Não vejo motivos para comemoração! O cheiro fétido de um supremo golpista e ajambrado com o que tem de pior no estado ditatorial esta borbulhando seu fedor! Cinco ministros, sendo eles Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luis Roberto Barroso, Luis Fux e a indefectível presença nas causas contrárias ao bom direito, Carmem Lúcia votaram pela legalidade do instrumento violador absoluto da presunção de inocência, dizendo que o conduzido tem o direito de ficar calado!!! 

Oras... só falta defender que tenha pau de arara!! A questão não esta no "direito de ficar calado", mas no direito anterior, de não ter violada sua intimidade e ser arrancado de sua casa, sem prévio aviso, pela força do estado, para constrangido e violentado, ficar calado!?!?!

É incrível como estes Ministros (excluo de minha critica, o Alexandre Moraes, por ser este um instrumento claro da direita reacionária e militante das causas tucanas, pois pra mim, nada é mais abjeto que a indicação de Temer pra qualquer coisa), tem tido uma postura literalmente contrária dos direitos e garantias individuais!

A depender dos interesses e das vontades manifestadas nos votos desses ministros, (excluo novamente Alexandre de Moraes, pois este tem um propósito claro) teremos um país que tem a incrível capacidade de ter uma Constituição que não tem força de lei, pois a interpretação obscura por parte de seus guardiões, é maior que a explicitação da letra constitucional e da vontade do legislador!

O placar de 6x5 pelo fim da condução coercitiva não é uma vitória da cidadania contra o estado inquisitorial. É antes de mais nada um alerta sobre a forma como se dá a escolha de gente do naipe de Edson Fachin, Luis Roberto Barroso, Luis Fux e Carmem Lúcia... e neste ponto, há sim uma culpa absoluta e absurda de Lula e Dilma em não terem tido o cuidado e a sensibilidade de optar por gente que goste de democracia e não de demagogia democrática.  

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